Nesta terça-feira (29), a equipe do Produtor de Água do Rio Camboriú realizou a vistoria semestral em duas propriedades localizadas na Limeira. Os produtores rurais participantes do projeto, desenvolvem ações de conservação e recuperação das nascentes, matas nativas e outras áreas relevantes para a conservação dos recursos hídricos na bacia do Rio Camboriú, visando a garantia do fornecimento de água.

As propriedades são vistoriadas a cada seis meses para confirmar se as condicionantes do programa estão sendo cumpridas, para a liberação do Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), calculado pela área inserida e repassado pela EMASA.

Uma das propriedades foi de Fábio Vaccaro com área total de 74,64 hectares. Inserida no projeto em 2015, são 65,69 hectares com características de conservação de florestas e mananciais e 1,55 hectares de restauração. A outra área visitada com 34,30 hectares foi de Alceu Daud, que participa do programa desde 2018, inserindo 19,45 hectares como área de conservação de florestas e mananciais e 0,99 ha de restauração. “Em ambas as vistorias, verificaram-se que as áreas se mantêm preservadas e de acordo com as condicionantes, estando aptas a receberem o auxílio”, explicou a engenheira Ambiental, Rafaela Santos.

Na quinta-feira, dia 22 de agosto, dois proprietários participantes do Produtor de Água receberam a visita do suporte técnico do programa – que atua na recuperação das áreas de preservação permanentes às margens do Rio Camboriú.

A propriedade de Volnei Corsani, de 24,55 hectares, localizada no Caetés, inseriu no ano de 2018 uma área de 8,92 ha com características de conservação de florestas e mananciais, sendo 3,61 ha área de conservação dentro da mata ciliar e 5,30 ha fora de mata ciliar.

Na Vila Conceição, a propriedade de Erasmo da Silva, com 17,20 hectares participa do programa desde 2018. São 10 ha inseridos com características de conservação de florestas e mananciais, sendo 3,22 ha como área de conservação dentro de mata ciliar e 6,78 ha fora da mata ciliar.

“Verificamos durante a vistoria que estava tudo certo, a área se mantém preservada, de acordo com os requisitos do programa para a liberação do auxílio financeiro”, disse a engenheira Ambiental, Rafaela Santos.

Para incentivar o produtor rural a investir em ações que ajudem a preservar a água, a Agência Nacional de Águas (ANA) criou o Programa Produtor de Água. O Programa usa o conceito de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), que estimula os produtores a investirem no cuidado do trato com as águas, recebendo apoio técnico e financeiro para implementação de práticas conservacionistas.

Com o intuito de criar instrumentos, estratégias e metodologias para efetuar a conservação e restauração das matas ciliares e áreas sensíveis da bacia hidrográfica do Rio Camboriú o Projeto Produtor de Água do Rio Camboriú foi criado. Isso tem sido feito por meio de pagamento por serviços ambientais e práticas integradas de conservação e recuperação nas propriedades inseridas. O processo de inscrição ao Produtor de Água é voluntário e o edital para fazer parte do projeto continua aberto na aba “inscrições”.

A ANA produziu um vídeo para divulgação do Programa Produtor de Água, lançando uma série com os Programas espalhados em todo o Brasil, incluindo o Produtor de Água do Rio Camboriú. Este vídeo detalha um pouco mais sobre a construção do projeto e seus objetivos, com imagens feitas em algumas propriedades e na Bacia do Rio Camboriú.

A semana foi de vistorias do Produtor de Água, programa da Empresa Municipal de Água e Saneamento (Emasa), que visa a conservação e recuperação das áreas de preservação permanente das margens do Rio Camboriú. Três propriedades participantes receberam a visita técnica da equipe, uma condicionante para a liberação do Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) e uma delas renovou o contrato.

Participante no Produtor de Água desde 2015, a propriedade de Leonila Silva Pinheiro de 30 hectares na localidade dos Caetés, está 95% contemplada no projeto. São 28,51 hectares, divididos em 27,95 ha de área de conservação e 0,57 ha de restauração. “Esta foi a última vistoria do atual contrato e a proprietária aceitou a renovação, isso nos deixa muito contentes”, disse a engenheira Ambiental, Rafaela Santos, que nessa visita foi acompanhada de representantes da Secretaria do Meio Ambiente de Balneário Camboriú (SEMAM), da Fundação do Meio Ambiente de Camboriú(FUCAM) e Comitê do Rio Camboriú.

Já na localidade dos Macacos, duas propriedades foram visitadas. Com uma propriedade de 15,63 hectares, Jorge Luiz entrou no projeto em 2017, inserindo uma área de 13,52 ha como área de conservação, equivalente a cerca de 86,5% do total. O produtor Ciro Meireles é participante desde 2016, com cerca de 93,67% de sua propriedade de 129,60 hectares inserida, sendo uma área de 121,40 ha com características de conservação de florestas e mananciais.

As propriedades participantes do Produtor de Água são vistoriadas a cada seis meses pela equipe de suporte técnico para liberar o valor do auxílio, que é calculado pela área inserida. “Durante as visitas verificamos se a área está sendo preservada e auxiliamos o participante tirando dúvidas e orientações. Nessas vistorias, todas estavam com tudo certo e será liberado o benefício”, explicou a engenheira Ambiental.

Mais um proprietário aderiu ao Produtor de Água do Rio Camboriú na última semana. O novo participante, Arlindo Fronza, assinou o contrato de adesão com a Empresa Municipal de Água e Saneamento de Balneário Camboriú (Emasa), idealizadora do projeto – que que visa a recuperação das áreas de preservação permanente das margens do Rio Camboriú.

A nova propriedade na localidade de Vila da Pedra, em Camboriú, possui 51,9 hectares de área, sendo que 44,58 hectares entraram como área de vegetação conservada, com cerca de 86% inseridos no projeto. Com essa adesão, o Produtor de Água possui 26 propriedades participantes, contemplando 1.129 hectares de área conservada e 60 hectares em processo de restauração.

O Produtor de Água prevê ações de conservação da vegetação nativa e restauração de áreas degradadas, por meio de auxílio financeiro aos proprietários que integram o programa. O Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), é feito com base na Unidade Fiscal do Município (UFM), sendo um valor fixo por área. Caso a propriedade tenha curso de água ou nascente, essa área será mais valorizada.

“Além de preservar a bacia hidrográfica para continuar tendo água com qualidade e quantidade para o abastecimento público, as práticas envolvem a recuperação de áreas degradadas, conservação dos remanescentes florestais nativos, o manejo adequado do solo e a conservação de estradas rurais”, destacou a engenheira Ambiental, Rafaela Comparim Santos.

Uma equipe da The Nature Conservancy (TNC) no Brasil, liderada pelo especialista em Conservação de Água, André Targa Cavassani, visitou o Produtor de Água, durante essa semana. A instituição também é parceira do projeto em Balneário Camboriú, que tem como objetivo desenvolver instrumentos para garantir a conservação dos recursos hídricos na bacia do rio Camboriú.

“A TNC também é parceira do projeto, e vimos o Produtor de Água do Rio Camboriú, como uma vitrine para outros projetos, já que se trata de uma bacia pequena e com a iniciativa de uma Companhia de Água e Saneamento local”, disse André Targa Cavassani.

Durante a visita, a equipe da TNC conheceu a Estação de Recalque de Água Bruta (ERAB) da Empresa Municipal de Água e Saneamento (Emasa), onde é feita a captação de água bruta do Rio Camboriú, que abastece os Municípios de Camboriú e Balneário Camboriú. Também conheceram a área prevista para a construção do Parque Inundável Multiuso, uma das alternativas apontadas para auxiliar na questão da crise hídrica e abastecimento das duas cidades.

Por fim, visitaram duas propriedades inseridas no Produtor de Água, do Janir de Oliveira, na localidade da Encantada e do Ciro Jacobsen, localizada nos Macacos. Lá conheceram as ações de plantio de espécies nativas em suas áreas de restauração e também foi apresentado o projeto de manutenção de estradas e da construção de “mini barragens” feita na propriedade do Janir, obras realizadas com recursos da Agência Nacional de Água (ANA) e executadas pelo Município de Camboriú.

“Consideramos bem importante essa visita da TNC, instituição parceira do Produtor de Água que atua em diversas regiões do Brasil desenvolvendo projetos com o mesmo objetivo. Principalmente, porque o projeto daqui, é iniciativa de uma Companhia de Saneamento e mostra que é dever desse tipo de empresa investir na preservação do manancial, servindo de exemplo para outras cidades”, ressaltou a engenheira Ambiental, Rafaela Santos, responsável pelo Produtor de Água.

Também participaram do encontro, a presidente da Fundação do Meio Ambiente de Camboriú (FUCAM), Liara Rotta Padilha, Kelli Cristina Dacol e demais integrantes da equipe do Produtor de Água.

Sobre a TNC

Desde 1951, a The Nature Conservancy tem trabalhado para proteger as terras e águas das quais toda a vida depende. Entre as prioridades, atua para: Combater as mudanças climáticas; Proteger Terras e Águas; Fornecer Alimentos e Água de Maneira Sustentável; e Construir Cidades Saudáveis.

A equipe do Projeto Produtor de Água, programa que visa a recuperação das áreas de preservação permanente das margens do Rio Camboriú, realizou três vistorias em propriedades inseridas no programa para a liberação do Pagamento por Serviços Ambientais (PSA).

Na terça-feira (14), a propriedade visitada foi do Samuel Cardoso, com 29 hectares de área conservada e está localizada no Bairro Caetés, em Camboriú. O proprietário participa do projeto desde junho de 2018.

Já na quinta-feira (16), na localidade do Louro, em Camboriú, a visita foi na propriedade do Evaldo Schroeder, com 4,3 de área conservada, esta foi a última vistoria a ser realizada na propriedade do Sr. Evaldo na vigência deste contrato e o mesmo já confirmou a sua permanência no Projeto. A última propriedade vistoriada, do Luiz Carlos Campos, na localidade Areia Vermelha, está em processo de certificação orgânica e possui 5,6 hectares de área conservada e 0,7 hectares de área de restauração.

A cada seis meses o suporte técnico faz vistoria nas propriedades participantes do projeto para liberar o valor do auxílio, que é calculado pela área inserida. “Durante as visitas a equipe técnica verifica se a área está sendo preservada e auxilia o participante com algumas orientações”, explica a engenheira Ambiental responsável pelo programa, Rafaela Santos. Quando é necessário, a equipe também dá suporte ao proprietário com serviços de restaurações da região, como plantio de mudas, cercamentos, regeneração, adubação e outros serviços para a recuperação do território.

Mais duas propriedades participantes do Projeto Produtor de Água – que visa a recuperação das áreas de preservação permanente das margens do Rio Camboriú – foram vistoriadas na última semana. A cada seis meses o suporte técnico faz vistoria nas propriedades para liberar o valor do Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), que é calculado pela área inserida.

Na localidade do Louro, em Camboriú, foi visitada a propriedade da Ana de Oliveira que possui 81,7 hectares de área total, sendo 61,9 hectares inserido no projeto como área de conservação.

A segunda visita foi na propriedade do Argeu Bernardes, na localidade do Braço, também em Camboriú, com área total de 7,7 hectares e 1,85 hectares de área de conservação inserida no projeto.

“Durante as visitas a equipe técnica verifica se a área está sendo preservada e também auxilia o morador com orientações”, explica a engenheira ambiental responsável pelo programa, Rafaela Santos. Quando necessário, a equipe também orienta o morador com serviços de restaurações da região, como plantio de mudas, cercamentos, regeneração, adubação e outros serviços necessários para a recuperação do território.

Nova adesão ao Produtor de Água.

Outra novidade, é que mais uma propriedade aderiu ao Produtor de Água na última semana. A propriedade de Valdir Vinholi, possui 30,8 hectares de mata conservada e entrou integralmente no projeto. Com sua adesão, o Produtor de Água passa a ter 1080 hectares de área conservada e mantém 59 hectares em processo de restauração.